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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Fonte: http://files.myopera.com/Nazareth1994/albums/6142111/strada-in-primavera.jpg




PRIMAVERA

Oh! Doce primavera
Encanto, alegria e esperanças
Perfuma essa nova era
Dos inocentes sorrisos das crianças!

Uma flor ao vento
Uma música suave
A recordação do tempo
voa como uma ave!

E neste tempo tão especial
Doces cheiros, ventos fortes e cores
Apresenta uma variedade floral
Oh! Doces e amargos sabores!

Mas por que tão triste?
essa tal chamada primavera?
Talvez porque lembra o fim de tudo que existe.
Neste lugar chamado Terra.

Elizete

quinta-feira, 26 de maio de 2011

NADA É COMO ANTES


Imagem retirada Portal São Franscisco
 Os pássaros já não cantam harmoniosamente

Os rios em seu curso, já não correm
A natureza esta ardente
E seus animais morrem

O homem despreocupado,
Continua lixos á jogar,
Na terra, nos rios, no céu, nos mares
E as árvores a cortar

O clima está aumentando
As geleiras desmoronando
A população já está sentindo
Que tudo está mudando

Já está na hora de conscientizar
O ser humano pensar e mudar
Vamos todos nos reunir
Para a natureza reconstruir


sábado, 21 de maio de 2011

A CARTOMANTE

“Há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia”... Citando Shakespeare, Camila tentava justificar para Marcelo o fato de ter ido a uma cartomante, enquanto este ria dela.
- Pode rir... Os homens não acreditam em nada mesmo! Fique sabendo que eu fui e ela adivinhou o motivo antes de eu ter falado qualquer coisa. Ela disse: você gosta de uma pessoa e tem medo que ela te esqueça. Remexendo as cartas, continuou: mas isso não vai acontecer.
- Pois ela errou, brincou Marcelo.
-Não fale assim! Se você soubesse o que eu tenho passado ultimamente por sua causa...
Marcelo colocou as mãos de Camila entre as suas e olhando fixamente para ela, disse:
- Não tenha medo! Eu te quero muito. Seus medos não tem fundamento. Quanto a isso, a melhor cartomante sou eu mesmo. Além do que, acho arriscado você andar por esses lugares. Roberto pode ficar sabendo...
- Tive muito cuidado.
- Onde fica a casa?
-Aqui perto, na Rua Amazonas, ninguém me viu.
- Camila, você realmente acredita em cartomante?
- Ela (sem saber que já conhecia o enredo) disse que realmente há muito mistério e muita verdade na vida. Cada um crê naquilo que lhe convém. Ela estava satisfeita com a consulta, pois a cartomante acertara tudo.
Marcelo desistiu de fazê-la mudar de opinião. Ele próprio já teve suas superstições quando mais jovem. Depois as substituiu pela fé.
Por fim, separaram-se contentes: ela por sentir-se amada e ele lisonjeado, afinal ela arriscou-se por ele. O encontro havia sido na casa de uma conterrânea de Camila, na Santo Marqueto e ela rumou para a Júlio Borella, onde mora. Marcelo, a caminho de sua casa, passou pela Rua Amazonas e deu uma olhada para a casa da cartomante.

Roberto, Marcelo e Camila. Um trio amoroso. Os dois homens eram amigos de infância. Roberto estudou em Porto Alegre, atuou no Judiciário, casou-se com Camila, uma socialite, mas depois de alguns anos voltou para sua cidade e atuava como advogado. Marcelo entrou para o funcionalismo público por insistência de sua mãe.
Quando o casal chegou, Marcelo os buscou no aeroporto. Ficaram felizes por estarem próximos novamente. Marcelo percebeu que Camila era muito interessante. Roberto não havia exagerado. Um pouco mais velha do que eles, mas com belos traços e muito feminina. Com o tempo, a convivência trouxe intimidade. Quando faleceu a mãe de Marcelo, Roberto se encarregou de todos os detalhes e Camila, de confortar Marcelo. E como confortou! Em seguida veio o amor. Adoravam ficar juntos e o faziam sempre que possível. Ele até tentou evitar, mas ela o envolveu de todas as maneiras e ele se deixou levar pela paixão, pelo desejo. Disse adeus a seus princípios morais.
Roberto, sem a menor suspeita, continuava o mesmo amigo de sempre. Um belo dia... Uma carta anônima... Para Marcelo. Nela, entre desaforos, estava escrito que todo mundo estava sabendo do caso. Marcelo, com medo, passou a rarear as visitas e Roberto quis saber a razão. Ele inventou uma desculpa e com o tempo parou definitivamente de visita-lo.
Foi nesta época que Camila recorreu à cartomante, pois estava preocupada. Passaram-se algumas semanas. As cartas anônimas continuavam. Camila achou que só podia ser coisa de invejoso e ignorou, mas Marcelo temia que elas fossem enviadas também a Roberto. Ela se comprometeu em cuidar da correspondência e interceptar, se fosse o caso...
O tempo foi passando e aparentemente nenhuma carta veio, mas Roberto estava diferente. Camilo comentou com Marcelo que ele andava estranho... Falando pouco... Decidiram dar um tempo, cancelar os encontros por algumas semanas.
No dia seguinte Marcelo recebeu no trabalho, um bilhete de Roberto: Venha até minha casa, preciso falar com você. Teria ele descoberto? Mil coisas passavam pela cabeça dele, todas horríveis! Só conseguia imaginar cenas trágicas com Camila e com ele próprio. Seria melhor levar uma arma? Não... Estou exagerando... Será?
Enquanto dirigia até a casa dele encontrou um acidente, o guincho estava retirando os veículos e o trânsito foi desviado. Por conta desse desvio, avistou a casa da cartomante e lembrou-se da consulta de Camila... Seria coincidência? Destino? O medo estaria lhe trazendo de volta as superstições? Olhava para a casa... Será? As pernas queriam ir... “Há mais coisas entre o céu e a terra...” quando se deu por conta já estava dentro da casa. A própria cartomante o atendeu e o conduziu para uma sala pouco iluminada. Embaralhou as cartas e colocando três sobre a mesa, disse-lhe:
- Primeiro vamos ver o que o trouxe aqui: você está com muito medo...
- Marcelo, surpreso, confirmou.
- E quer saber se vai lhe acontecer alguma coisa..
- A mim e a ela.
-Embaralhou as cartas novamente, fez certo suspense e disse-lhe que nada de ruim iria acontecer a eles, porém precisavam ter muita cautela. O amor deles valia a pena e lhe assegurou que Roberto não sabia de nada.
- Marcelo ficou tão aliviado que pagou o equivalente a cinco consultas.
- Vejo que você gosta muito dela. Vá tranquilo.
Agora sim, tudo ficou melhor! Chegou a rir de todas as cenas que imaginou. O bilhete não tinha nada de mais, apenas pedia que fosse logo. Pisou um pouco mais no acelerador, pois demorara. Mas agora estava tudo bem. Afinal, se a cartomante acertou sobre eles, porque não acertaria o restante? Estava tranquilo. Ia feliz, pensando nos próximos encontros com Camila.
Chegando à casa de Roberto, ele próprio abriu a porta.
- Desculpe-me pela demora.
- Roberto não respondeu: tinha as feições transtornadas. Indicou uma sala mais adiante.
- Assim que Marcelo adentrou na peça não consegui reprimir um grito de horror!
- No chão estava Camila, numa possa de sangue... Morta!
- Roberto segurou Marcelo pelo colarinho e lhe deu dois tiros, deixando cair o corpo ao lado do de Camila.

FIM


Fonte:
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. V. II.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Experiência da Erupção das Lavas de um Vulcão


Os alunos do 6º ano, da escola Cristo Rei,juntamente com a professora Ana Paula, de Ciências, construíram um modelo de vulcão para melhor entender este fenômeno.
MATERIAL: Argila ou massa de modelar.
Uma tabuinha para servir de base do vulcão.
Fermento em pó.
Vinagre.
Anilina culinária vermelha

COMO FAZER:
1. Esculpir um vulcão em argila ou massa de modelar em uma base (tabuinha).
2.No buraco, colocar um pouco de fermento em pó.
3.Colocar algumas gotinhas de anilina vermelha.
4. Jogar o vinagre.
 
POR QUE ACONTECE?
Em uma reação química, substâncias misturadas reagem ou se combinam de alguma maneira, formando uma substância nova, diferente das substâncias químicas usadas para produzi-la. Assim, quando o vinagre entra em contato com o fermento (ou bicarbonato de sódio), provoca uma reação química que produz um gás. Esse gás liberado pela reação é gás carbônico, que faz a lava do vulcão subir e espirrar.
 
Fonte: arquivo pessoal

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Modelo de ecossistema: como a vida se desenvolve

Alunos do 7º ano, juntamente com a professora de Ciências, Ana Paula, construíram um terrário dentro de uma garrafa com o objetivo de explorar o desenvolvimento da vida dentro deste lugar.
Terrário é um modelo de ecossistema em que seres vivos e não vivos realizam trocas entre si, permitindo assim a vida neste local sem a intervenção humana.
Ele foi montado com recursos obtidos no ambiente: uma garrafa grande de plástico, tesoura sem ponta, pedras, areia, terra com húmus, pequenas mudas de vegetais (alface e rúcula), bichinhos que vivem no solo (caramujos, minhocas, formigas).

Diponivel em:http://www.escolacristorei.com.br/noticias/0311_ecossistema.html acessado dia 16 de maio de 2011

O que há por dentro?

Atividade de Ciências - 5º ano
Alunos do 5º ano, juntamente com a Professora Ana Paula construíram com massinha de modelar, um modelo dos órgãos internos do sistema genital masculino e feminino. Cada aluno pesquisou sobre o seu órgão genital e, usando cores diferentes da massinha, representaram cada parte do órgão correspondente.
Em seguida, recortaram tiras de papel e escreveram o nome das partes do órgão representado, depois os fixaram com palitos de dentes, para identificar cada estrutura.

"Cantinho da Leitura" na Escola Hygino Coelho Portella, organizado pela professora Salete, de Artes.


A Biblioteca da Escola Hygino Coelho Portella, na qual trabalho, juntamente com as colegas Ana Paula, Elizete e Odaléa, se chama Biblioteca Monteiro Lobato.


As fotos abaixo são alguns trabalhos realizados pelos alunos de 6ª, 7ª e 8ª séries a partir da leitura de livros literários. Os mesmos foram expostos na biblioteca da escola.















quarta-feira, 11 de maio de 2011







A música sugere uma relação ao dia-a-dia emocional e profissional do professor, com altos e baixos, momentos de tristeza e alegrias, momentos de solidão e partilha, e momentos de frustrações e conquistas. Como em um campo florido, onde muitas vezes há flores e espinhos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011






Palavras, rimas, versos: é a poesia!

Não se pode conceber as séries iniciais sem o uso da poesia nas suas aulas. É nessa fase que a criança tem contato com a poesia escrita e a diversão das cantigas de ninar, das cantigas de roda permanece. E assim a poesia continua a fazer parte da vida das crianças.
É da responsabilidade da escola propiciar aos seus alunos este tipo de texto cheio de ludicidade, imaginação e diversão. Se antes da escola o contato com a poesia se dava apenas na oralidade, agora ela se torna uma grande aliada no letramento e um incentivo para avançar na aprendizagem da leitura. É muito bom aprender se divertindo, por isso as rimas em versos são indispensáveis em sala de aula. Começar a aula com um texto cheio de musicalidade e por vezes humorístico torna-a interessante e prazerosa.
Seja qual for a poesia, às vezes não tem nexo nenhum, mas é um combinado de palavras cheias de rimas de musicalidade, às vezes não tem rima alguma, mas é cheia de significados que não se precisa esforço algum para compreender, não se pode negar à criança a sua aproximação, o seu conhecimento. Acredita-se que não há biblioteca de escola que não tenha um livro de poesias. Pegar esse livro, mostrar e ler aos alunos já são passos muito importantes. Ir além e tornar a poesia uma leitura do cotidiano deles é decisivo para que tomem um gosto ainda maior por esse tipo de texto mágico e nunca deixem de acessá-lo, mesmo quando adolescentes, adultos ou anciãos. E, se não houver esse cultivo, é certo que a poesia acabará esquecida nos livros de biblioteca, lida por poucos, para a tristeza daqueles que a amam e sabem de sua importância.
E para concluir poesia infantis para não esquecermos de sua magia, diversão e musicalidade.



O GIRASSOL



VINÍCIUS DE MORAES

Sempre que o sol
Pinta de anil
Todo o céu
O girassol
Fica um gentil
Carrossel.
O girassol é o carrossel das abelhas.
Pretas e vermelhas
Ali ficam elas
Brincando, fedelhas
Nas pétalas amarelas.
— Vamos brincar de carrossel, pessoal?
— "Roda, roda, carrossel
Roda, roda, rodador
Vai rodando, dando mel
Vai rodando, dando flor"
— Marimbondo não pode ir que é bicho mau!
— Besouro é muito pesado!
— Borboleta tem que fingir de borboleta na
entrada!
— Dona Cigarra fica tocando seu realejo!
— "Roda, roda, carrossel
Gira, gira, girassol
Redondinho como o céu
Marelinho como o sol".
E o girassol vai girando dia afora . . .
O girassol é o carrossel das abelhas


O GATO




VINÍCIUS DE MORAES


Com um lindo salto
Lesto e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
E pega corre
Bem de mansinho
Atrás de um pobre
De um passarinho
Súbito, pára
Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
E quando tudo
Se lhe fatiga
Toma o seu banho
Passando a língua
Pela barriga.

Fonte das poesias: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/litera

sábado, 7 de maio de 2011



Trem de Ferro

Café com pão
Café com pão
Café com pão

Virge Maria que foi isso maquinista?

Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
(trem de ferro, trem de ferro)

Oô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
Da ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!
Oô...
(café com pão é muito bom)

Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficiá
Oô...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matar minha sede
Oô...
Vou mimbora vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
Oô...

Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...
(trem de ferro, trem de ferro)

(Manuel Bandeira)



Fonte: http://www.luso-poemas.net/

Poema de Mário Quintana para homenagear a mamãe no dia das mães

Poema de Mário Quintana para homenagear a mamãe no dia das mães

quinta-feira, 5 de maio de 2011

05 de maio: Dia da Língua Portuguesa

Atualmente, cerca de 250 milhões de pessoas falam português pelo mundo e, o Brasil possui 80%. O português é a quinta língua mais falada no mundo e a terceira mais falada no Ocidente.

fonte: blog.institutouniversal.com.br

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O que é isso: guri?!

Num dias destes, em sala de aula, conversando com os alunos sobre a diversidade da língua nas diferentes regiões do Brasil, um deles contou uma experiência que passou quando em viagem para São Paulo. Contou que conheceu um outro menino, vizinho de parentes, os quais estava visitando com os pais, e o convidou para jogar futebol da seguinte maneira:
- O guri, vamos jogar bola?
Ofendidíssimo o menino avançou sobre ele querendo lhe bater. É claro que não conseguiu, porque fugiu o mais rápido que pode sem entender o que se passava.
Mais tarde, em conversa com os anfitriões, descobriu o motivo da raiva do pretenso companheiro de futebol. Para ele, guri, significava “filho de lixeiro”.
Claro que depois ele desfez o mal entendido e os dois guris, o gaúcho e o paulista, ficaram amigos.

domingo, 1 de maio de 2011

TREM


Aproveitando o assunto, quero contar uma situação "diferente" que ocorreu comigo, semana passada. Tenho por hábito chamar de trem qualquer objeto que esteja difícil de lidar ou não funcione. Foi quando, ao abrir uma janela que estava emperrada, falei: ESSE TREM NÃO ABRE!!! Detalhe: eu estava, pela primeira vez, dentro de um trem e sem querer falei uma frase literalmente correta. Foi divertido...
Aliás, recomendo o passeio: Carlos Barbosa - Bento Gonçalves. Uma vista maravilhosa!!