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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Gêneros Textuais

O Gênero Textual refere-se às diferentes formas de expressão textual, tanto na forma oral como na escrita. Gêneros textuais são tipos especificos de textos de qualquer natureza, literários ou não-literários. Temos, por exemplo, poesia, crônicas, contos, prosa, etc.


Para a Linguística, os gêneros textuais englobam estes e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Assim, ao lado da crônica, do conto, vamos também identificar a carta pessoal, a conversa telefônica, o email, bula de remédio e tantos outros exemplares de gêneros que circulam em nossa sociedade.


A intertextualidade pode ser definida como sendo a criação de um texto a partir de um outro texto ja existente.
Pode-se destacar sete tipos de intertextualidade:
Epígrafe - constitui uma escrita introdutória.
Citação - é uma transcrição do texto alheio, marcada por aspas.
Paráfrase - é a reprodução do texto do outro com a palavra do autor. Ela não se confunde com o plágio, pois o autor deixa claro sua intenção e a fonte.
Paródia - é uma forma de apropriação que, em lugar de endossar o modelo retomado, rompe com ele, sutil ou abertamente. Ela perverte o texto anterior, visando a ironia ou a crítica.
Pastiche - uma recorrência a um gênero.
Tradução - a tradução está no campo da intertextualidade porque implica a recriação de um texto
Referência e alusão



Meus oito anos
Oh! Que saudade que tenho



Da aurora da minha vida,



Da minha infância querida



Que os anos não trazem mais



Que amor, que sonhos, que flores



Naquelas tardes fagueiras



À sombra das bananeiras



Debaixo dos laranjais!(Casimiro de Abreu)



"Meus oito anos"
Oh! Que saudade que tenho



Da aurora da minha vida,



Da minha infância querida



Que os anos não trazem mais



Naquele quintal de terra



Da rua São Antonio



Debaixo da bananeira



Sem nenhum laranjeiras!



A relação intertextual é estabelecida, por exemplo, no texto de Oswald de Andrade, escrito no século XX, "Meus oito anos", quando este cita o poema , do século XIX, de Casimiro de Abreu, de mesmo nome.
Disponível:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Intertextualidade acessado em 04/07/2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

As fotos abaixo são do IV Sarau Literário realizado na E.M.E.F. Hygino Coelho Portella. As apresentações registradas nas fotos abaixo são da turma 62. São teatros de fantoches a partir de fábulas de Esopo.





Fonte: arquivo pessoal

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Fonte: http://files.myopera.com/Nazareth1994/albums/6142111/strada-in-primavera.jpg




PRIMAVERA

Oh! Doce primavera
Encanto, alegria e esperanças
Perfuma essa nova era
Dos inocentes sorrisos das crianças!

Uma flor ao vento
Uma música suave
A recordação do tempo
voa como uma ave!

E neste tempo tão especial
Doces cheiros, ventos fortes e cores
Apresenta uma variedade floral
Oh! Doces e amargos sabores!

Mas por que tão triste?
essa tal chamada primavera?
Talvez porque lembra o fim de tudo que existe.
Neste lugar chamado Terra.

Elizete

quinta-feira, 26 de maio de 2011

NADA É COMO ANTES


Imagem retirada Portal São Franscisco
 Os pássaros já não cantam harmoniosamente

Os rios em seu curso, já não correm
A natureza esta ardente
E seus animais morrem

O homem despreocupado,
Continua lixos á jogar,
Na terra, nos rios, no céu, nos mares
E as árvores a cortar

O clima está aumentando
As geleiras desmoronando
A população já está sentindo
Que tudo está mudando

Já está na hora de conscientizar
O ser humano pensar e mudar
Vamos todos nos reunir
Para a natureza reconstruir


sábado, 21 de maio de 2011

A CARTOMANTE

“Há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia”... Citando Shakespeare, Camila tentava justificar para Marcelo o fato de ter ido a uma cartomante, enquanto este ria dela.
- Pode rir... Os homens não acreditam em nada mesmo! Fique sabendo que eu fui e ela adivinhou o motivo antes de eu ter falado qualquer coisa. Ela disse: você gosta de uma pessoa e tem medo que ela te esqueça. Remexendo as cartas, continuou: mas isso não vai acontecer.
- Pois ela errou, brincou Marcelo.
-Não fale assim! Se você soubesse o que eu tenho passado ultimamente por sua causa...
Marcelo colocou as mãos de Camila entre as suas e olhando fixamente para ela, disse:
- Não tenha medo! Eu te quero muito. Seus medos não tem fundamento. Quanto a isso, a melhor cartomante sou eu mesmo. Além do que, acho arriscado você andar por esses lugares. Roberto pode ficar sabendo...
- Tive muito cuidado.
- Onde fica a casa?
-Aqui perto, na Rua Amazonas, ninguém me viu.
- Camila, você realmente acredita em cartomante?
- Ela (sem saber que já conhecia o enredo) disse que realmente há muito mistério e muita verdade na vida. Cada um crê naquilo que lhe convém. Ela estava satisfeita com a consulta, pois a cartomante acertara tudo.
Marcelo desistiu de fazê-la mudar de opinião. Ele próprio já teve suas superstições quando mais jovem. Depois as substituiu pela fé.
Por fim, separaram-se contentes: ela por sentir-se amada e ele lisonjeado, afinal ela arriscou-se por ele. O encontro havia sido na casa de uma conterrânea de Camila, na Santo Marqueto e ela rumou para a Júlio Borella, onde mora. Marcelo, a caminho de sua casa, passou pela Rua Amazonas e deu uma olhada para a casa da cartomante.

Roberto, Marcelo e Camila. Um trio amoroso. Os dois homens eram amigos de infância. Roberto estudou em Porto Alegre, atuou no Judiciário, casou-se com Camila, uma socialite, mas depois de alguns anos voltou para sua cidade e atuava como advogado. Marcelo entrou para o funcionalismo público por insistência de sua mãe.
Quando o casal chegou, Marcelo os buscou no aeroporto. Ficaram felizes por estarem próximos novamente. Marcelo percebeu que Camila era muito interessante. Roberto não havia exagerado. Um pouco mais velha do que eles, mas com belos traços e muito feminina. Com o tempo, a convivência trouxe intimidade. Quando faleceu a mãe de Marcelo, Roberto se encarregou de todos os detalhes e Camila, de confortar Marcelo. E como confortou! Em seguida veio o amor. Adoravam ficar juntos e o faziam sempre que possível. Ele até tentou evitar, mas ela o envolveu de todas as maneiras e ele se deixou levar pela paixão, pelo desejo. Disse adeus a seus princípios morais.
Roberto, sem a menor suspeita, continuava o mesmo amigo de sempre. Um belo dia... Uma carta anônima... Para Marcelo. Nela, entre desaforos, estava escrito que todo mundo estava sabendo do caso. Marcelo, com medo, passou a rarear as visitas e Roberto quis saber a razão. Ele inventou uma desculpa e com o tempo parou definitivamente de visita-lo.
Foi nesta época que Camila recorreu à cartomante, pois estava preocupada. Passaram-se algumas semanas. As cartas anônimas continuavam. Camila achou que só podia ser coisa de invejoso e ignorou, mas Marcelo temia que elas fossem enviadas também a Roberto. Ela se comprometeu em cuidar da correspondência e interceptar, se fosse o caso...
O tempo foi passando e aparentemente nenhuma carta veio, mas Roberto estava diferente. Camilo comentou com Marcelo que ele andava estranho... Falando pouco... Decidiram dar um tempo, cancelar os encontros por algumas semanas.
No dia seguinte Marcelo recebeu no trabalho, um bilhete de Roberto: Venha até minha casa, preciso falar com você. Teria ele descoberto? Mil coisas passavam pela cabeça dele, todas horríveis! Só conseguia imaginar cenas trágicas com Camila e com ele próprio. Seria melhor levar uma arma? Não... Estou exagerando... Será?
Enquanto dirigia até a casa dele encontrou um acidente, o guincho estava retirando os veículos e o trânsito foi desviado. Por conta desse desvio, avistou a casa da cartomante e lembrou-se da consulta de Camila... Seria coincidência? Destino? O medo estaria lhe trazendo de volta as superstições? Olhava para a casa... Será? As pernas queriam ir... “Há mais coisas entre o céu e a terra...” quando se deu por conta já estava dentro da casa. A própria cartomante o atendeu e o conduziu para uma sala pouco iluminada. Embaralhou as cartas e colocando três sobre a mesa, disse-lhe:
- Primeiro vamos ver o que o trouxe aqui: você está com muito medo...
- Marcelo, surpreso, confirmou.
- E quer saber se vai lhe acontecer alguma coisa..
- A mim e a ela.
-Embaralhou as cartas novamente, fez certo suspense e disse-lhe que nada de ruim iria acontecer a eles, porém precisavam ter muita cautela. O amor deles valia a pena e lhe assegurou que Roberto não sabia de nada.
- Marcelo ficou tão aliviado que pagou o equivalente a cinco consultas.
- Vejo que você gosta muito dela. Vá tranquilo.
Agora sim, tudo ficou melhor! Chegou a rir de todas as cenas que imaginou. O bilhete não tinha nada de mais, apenas pedia que fosse logo. Pisou um pouco mais no acelerador, pois demorara. Mas agora estava tudo bem. Afinal, se a cartomante acertou sobre eles, porque não acertaria o restante? Estava tranquilo. Ia feliz, pensando nos próximos encontros com Camila.
Chegando à casa de Roberto, ele próprio abriu a porta.
- Desculpe-me pela demora.
- Roberto não respondeu: tinha as feições transtornadas. Indicou uma sala mais adiante.
- Assim que Marcelo adentrou na peça não consegui reprimir um grito de horror!
- No chão estava Camila, numa possa de sangue... Morta!
- Roberto segurou Marcelo pelo colarinho e lhe deu dois tiros, deixando cair o corpo ao lado do de Camila.

FIM


Fonte:
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. V. II.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Experiência da Erupção das Lavas de um Vulcão


Os alunos do 6º ano, da escola Cristo Rei,juntamente com a professora Ana Paula, de Ciências, construíram um modelo de vulcão para melhor entender este fenômeno.
MATERIAL: Argila ou massa de modelar.
Uma tabuinha para servir de base do vulcão.
Fermento em pó.
Vinagre.
Anilina culinária vermelha

COMO FAZER:
1. Esculpir um vulcão em argila ou massa de modelar em uma base (tabuinha).
2.No buraco, colocar um pouco de fermento em pó.
3.Colocar algumas gotinhas de anilina vermelha.
4. Jogar o vinagre.
 
POR QUE ACONTECE?
Em uma reação química, substâncias misturadas reagem ou se combinam de alguma maneira, formando uma substância nova, diferente das substâncias químicas usadas para produzi-la. Assim, quando o vinagre entra em contato com o fermento (ou bicarbonato de sódio), provoca uma reação química que produz um gás. Esse gás liberado pela reação é gás carbônico, que faz a lava do vulcão subir e espirrar.
 
Fonte: arquivo pessoal

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Modelo de ecossistema: como a vida se desenvolve

Alunos do 7º ano, juntamente com a professora de Ciências, Ana Paula, construíram um terrário dentro de uma garrafa com o objetivo de explorar o desenvolvimento da vida dentro deste lugar.
Terrário é um modelo de ecossistema em que seres vivos e não vivos realizam trocas entre si, permitindo assim a vida neste local sem a intervenção humana.
Ele foi montado com recursos obtidos no ambiente: uma garrafa grande de plástico, tesoura sem ponta, pedras, areia, terra com húmus, pequenas mudas de vegetais (alface e rúcula), bichinhos que vivem no solo (caramujos, minhocas, formigas).

Diponivel em:http://www.escolacristorei.com.br/noticias/0311_ecossistema.html acessado dia 16 de maio de 2011

O que há por dentro?

Atividade de Ciências - 5º ano
Alunos do 5º ano, juntamente com a Professora Ana Paula construíram com massinha de modelar, um modelo dos órgãos internos do sistema genital masculino e feminino. Cada aluno pesquisou sobre o seu órgão genital e, usando cores diferentes da massinha, representaram cada parte do órgão correspondente.
Em seguida, recortaram tiras de papel e escreveram o nome das partes do órgão representado, depois os fixaram com palitos de dentes, para identificar cada estrutura.

"Cantinho da Leitura" na Escola Hygino Coelho Portella, organizado pela professora Salete, de Artes.


A Biblioteca da Escola Hygino Coelho Portella, na qual trabalho, juntamente com as colegas Ana Paula, Elizete e Odaléa, se chama Biblioteca Monteiro Lobato.


As fotos abaixo são alguns trabalhos realizados pelos alunos de 6ª, 7ª e 8ª séries a partir da leitura de livros literários. Os mesmos foram expostos na biblioteca da escola.















quarta-feira, 11 de maio de 2011







A música sugere uma relação ao dia-a-dia emocional e profissional do professor, com altos e baixos, momentos de tristeza e alegrias, momentos de solidão e partilha, e momentos de frustrações e conquistas. Como em um campo florido, onde muitas vezes há flores e espinhos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011






Palavras, rimas, versos: é a poesia!

Não se pode conceber as séries iniciais sem o uso da poesia nas suas aulas. É nessa fase que a criança tem contato com a poesia escrita e a diversão das cantigas de ninar, das cantigas de roda permanece. E assim a poesia continua a fazer parte da vida das crianças.
É da responsabilidade da escola propiciar aos seus alunos este tipo de texto cheio de ludicidade, imaginação e diversão. Se antes da escola o contato com a poesia se dava apenas na oralidade, agora ela se torna uma grande aliada no letramento e um incentivo para avançar na aprendizagem da leitura. É muito bom aprender se divertindo, por isso as rimas em versos são indispensáveis em sala de aula. Começar a aula com um texto cheio de musicalidade e por vezes humorístico torna-a interessante e prazerosa.
Seja qual for a poesia, às vezes não tem nexo nenhum, mas é um combinado de palavras cheias de rimas de musicalidade, às vezes não tem rima alguma, mas é cheia de significados que não se precisa esforço algum para compreender, não se pode negar à criança a sua aproximação, o seu conhecimento. Acredita-se que não há biblioteca de escola que não tenha um livro de poesias. Pegar esse livro, mostrar e ler aos alunos já são passos muito importantes. Ir além e tornar a poesia uma leitura do cotidiano deles é decisivo para que tomem um gosto ainda maior por esse tipo de texto mágico e nunca deixem de acessá-lo, mesmo quando adolescentes, adultos ou anciãos. E, se não houver esse cultivo, é certo que a poesia acabará esquecida nos livros de biblioteca, lida por poucos, para a tristeza daqueles que a amam e sabem de sua importância.
E para concluir poesia infantis para não esquecermos de sua magia, diversão e musicalidade.



O GIRASSOL



VINÍCIUS DE MORAES

Sempre que o sol
Pinta de anil
Todo o céu
O girassol
Fica um gentil
Carrossel.
O girassol é o carrossel das abelhas.
Pretas e vermelhas
Ali ficam elas
Brincando, fedelhas
Nas pétalas amarelas.
— Vamos brincar de carrossel, pessoal?
— "Roda, roda, carrossel
Roda, roda, rodador
Vai rodando, dando mel
Vai rodando, dando flor"
— Marimbondo não pode ir que é bicho mau!
— Besouro é muito pesado!
— Borboleta tem que fingir de borboleta na
entrada!
— Dona Cigarra fica tocando seu realejo!
— "Roda, roda, carrossel
Gira, gira, girassol
Redondinho como o céu
Marelinho como o sol".
E o girassol vai girando dia afora . . .
O girassol é o carrossel das abelhas


O GATO




VINÍCIUS DE MORAES


Com um lindo salto
Lesto e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
E pega corre
Bem de mansinho
Atrás de um pobre
De um passarinho
Súbito, pára
Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
E quando tudo
Se lhe fatiga
Toma o seu banho
Passando a língua
Pela barriga.

Fonte das poesias: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/litera

sábado, 7 de maio de 2011



Trem de Ferro

Café com pão
Café com pão
Café com pão

Virge Maria que foi isso maquinista?

Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força
(trem de ferro, trem de ferro)

Oô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
Da ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade
De cantar!
Oô...
(café com pão é muito bom)

Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficiá
Oô...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matar minha sede
Oô...
Vou mimbora vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
Oô...

Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...
(trem de ferro, trem de ferro)

(Manuel Bandeira)



Fonte: http://www.luso-poemas.net/

Poema de Mário Quintana para homenagear a mamãe no dia das mães

Poema de Mário Quintana para homenagear a mamãe no dia das mães

quinta-feira, 5 de maio de 2011

05 de maio: Dia da Língua Portuguesa

Atualmente, cerca de 250 milhões de pessoas falam português pelo mundo e, o Brasil possui 80%. O português é a quinta língua mais falada no mundo e a terceira mais falada no Ocidente.

fonte: blog.institutouniversal.com.br

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O que é isso: guri?!

Num dias destes, em sala de aula, conversando com os alunos sobre a diversidade da língua nas diferentes regiões do Brasil, um deles contou uma experiência que passou quando em viagem para São Paulo. Contou que conheceu um outro menino, vizinho de parentes, os quais estava visitando com os pais, e o convidou para jogar futebol da seguinte maneira:
- O guri, vamos jogar bola?
Ofendidíssimo o menino avançou sobre ele querendo lhe bater. É claro que não conseguiu, porque fugiu o mais rápido que pode sem entender o que se passava.
Mais tarde, em conversa com os anfitriões, descobriu o motivo da raiva do pretenso companheiro de futebol. Para ele, guri, significava “filho de lixeiro”.
Claro que depois ele desfez o mal entendido e os dois guris, o gaúcho e o paulista, ficaram amigos.

domingo, 1 de maio de 2011

TREM


Aproveitando o assunto, quero contar uma situação "diferente" que ocorreu comigo, semana passada. Tenho por hábito chamar de trem qualquer objeto que esteja difícil de lidar ou não funcione. Foi quando, ao abrir uma janela que estava emperrada, falei: ESSE TREM NÃO ABRE!!! Detalhe: eu estava, pela primeira vez, dentro de um trem e sem querer falei uma frase literalmente correta. Foi divertido...
Aliás, recomendo o passeio: Carlos Barbosa - Bento Gonçalves. Uma vista maravilhosa!!

sábado, 30 de abril de 2011

Palheta ou Canudo

As diferenças de regiões não se resumem apenas nas diferenças de longitude e latitude, mas também ao modo de falar e as diferenças de gírias.
Se você for para o nordeste, irá reparar que existem palavras como arretado, porreta, amuquecado, entre outros. No Sul, encontrará palavras como tchê, bagual, guri, tri, etc... Desse modo, você nota que em cada região além da diferença de costumes e tradições, há a diferença da fala e das gírias.
Podemos citar, por exemplo, uma situação:
Após Thalissa, mudar-se para o estado do Rio Grande do Sul, decidiu sair com amigos em uma tarde. Entre muitos fatos que ocorreram, uma delas talvez engraçada. Estava pedindo um refrigerante, e a atendente, ao entregar o pedido, perguntou se ela queria uma palheta. A reação de Thalissa foi de total confusão e incompreensão, já que nada sabia sobre palheta.
Depois de minutos de mal entendido, amigos explicaram que no Sul, palhetas são a mesma coisa de canudos. Então, Thalissa, a partir daquele dia percebeu que muitas palavras, além dos costumes, variam de regiões e estados.
*Relato apresentado de uma estudante vinda do Estado de São Paulo para o Rio Grande do Sul.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dedicatória : *DIA DO TRABALHADOR*

*Dia Do Trabalho*
01 de maio

Trabalho com amor é crescimento
Faz amigos, planta maturidade
Na mão do jardineiro afloramento
No lixeiro a limpeza da cidade

No engenheiro civil a estrutura urbana
No advogado as leis da consciência
No Médico a cura que a mão emana
Na doméstica o lar em providência

Na condução do rebanho o sacerdote
O combustível humano pelo agricultor
No executivo a distribuição do pacote
Para o operário a mão de obra adjutor

No estudante trabalho em construção
Na educação o alicerce do professor
Na arte que é da tela vida e criação
Ladrilho que o poeta faz com louvor

Temos nós uma missão no trabalho
Da mais rudimentar e árdua tarefa
Desde a relva ao mais potente carvalho
Há uma interligação que nos agrega

Necessitamos de cada trabalhador
Para uma corrente de crescimento
Para todos, o meu saldar acolhedor
Trabalho é a cura do pensamento

Sonia Nogueira

Disponível:
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=80919; Acessado: 28/04/2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A LINGUAGEM LIBRAS E SUA INTEGRAÇÃO ENTRE OS IGUAIS

 Retirado do blogg: inclusivevoce.blogspot.com
A gaivota cresceu e voa com suas próprias asas. Olho do mesmo modo como poderia escutar. Meus olhos são meus ouvidos. Escrevo do mesmo modo que me exprimo por sinais. Minhas mãos são bilíngües. Ofereço-lhes minha diferença. Meu coração não é surdo a nada deste duplo mundo..." (Emanuelle Laborit)

No caso dos surdos, faz-se necessári franquear-lhes a palavra, quer dizer, antes de escreverem nosso idioma, deveriam poder se narrarem em sinais, e suas narrativas precisariam ser acolhidas por uma escuta também em sinais. (SOUZA, 2000, p. 92).


            As línguas expressam a capacidade específica dos seres humanos para a linguagem. A raça humana privilegia tanto a questão da linguagem, isto é, a linguagem é tão essencial para o ser humano que, apesar de todos os empecilhos que possam surgir para o estabelecimento de relações através dela, os seres humanos buscam formas de satisfazê-la. As diferentes línguas existentes em nosso planeta expressam muito mais do que essa capacidade para a linguagem, expressam as culturas, os valores e os padrões sociais.
             A Libras é a língua de sinais que se constituiu naturalmente na comunidade surda brasileira. As línguas de sinais de vários países foram preservadas e passadas de geração em geração através das associações de surdos e famílias de surdos. No Brasil, as associações de surdos sempre mantiveram intercâmbios possibilitando contatos entre surdos do país inteiro. As festas, os jogos, os campeonatos, as sedes organizadas por surdos são formas de interação social e linguística, garantiram a formação da comunidade surda brasileira com uma língua própria.









Os direitos linguísticos segundo Skutnabb- Kangas

Skutnabb-Kangas (1994, p.152) apresenta os direitos
humanos linguísticos:

a) Todos os seres humanos têm direito de identificarem se
com uma língua materna(s) e de serem aceitos e
respeitados por isso.

b) Todos têm o direito de aprender a língua materna(s)
completamente, nas suas formas oral (quando fisiologi-
camente possível) e escrita (pressupondo que a minoria
linguística seja educada na sua língua materna).

c) Todos têm o direito de usar sua língua materna em
todas as situações oficiais (inclusive na escola);

d) Qualquer mudança que ocorra na língua materna
deve ser voluntária e nunca imposta.

Autor:  SKUTNABB-KANGAS, T. Linguistics Human Rights. A prerequiste for
bilinguism. In Bilinguism in deaf education. Ahlgren & Hyltenstam
(ed.) Hamburg: Signum-Verl. 1994. p. 139-160. Trecho retirado do livro “
Exame Prolibras / Ronice Müller de Quadros ... [et al.].– Florianópolis, 2009.

O incentivo da leitura começa na família !




segunda-feira, 25 de abril de 2011








Aula de português




A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.

A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, equipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.

Carlos Drummond de Andrade

Fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/carlos-drumond/aula-de-portugues.php


"Esse interessantíssimo poema de Drummond aborda o tema da diferença entre a língua falada com tranquilidade pelos alunos e a língua escrita e normatizada ensinada nas escolas. O poeta dá testemunho de sua perturbação diante do "mistério" da língua escrita. Note como fica sugerido o confronto entre o universo solto da vida comum e o mundo do saber representado pela escola."



domingo, 24 de abril de 2011





Para aqueles que gostam de fazer download de livros, precisam conhecer o portal Domínio Público, lá é possível baixar livros grátis. O site fornece diversos livros que já estão em domínio público. Alguns exemplos de livros encontrados lá:



A Divina Comédia - Dante Alighieri ;Poemas de Fernando Pessoa - Fernando Pessoa; Dom Casmurro e A Cartomante - Machado de Assis; Os Lusíadas - Luís Vaz de Camões; A Carta - Pero Vaz de Caminha; A Metamorfose - Franz Kafka; Este mundo da injustiça globalizada - José Saramago; A Cidade e as Serras - José Maria Eça de Queirós, etc.


No site, há também publicações sobre educação, hinos brasileiros, Literatura Infantil entre outros. Vale a pena olhar.


http://http//www.dominiopublico.gov.br/

quarta-feira, 20 de abril de 2011

LIBRAS: eu respeito esta língua.

"Quando eu aceito a língua de outra pessoa eu aceitei a pessoa... Quando eu rejeito a língua, eu rejeitei a pessoa porque a língua é parte de nós mesmos...
Quando eu aceito a Língua de Sinais, eu aceito o Surdo, e é importante ter sempre em mente que o Surdo tem o direito de ser Surdo."
(Terje Basilier)

terça-feira, 19 de abril de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

FELIZ PÁSCOA!!!!


Páscoa é tempo de Amor,
de família e de Paz...
É tempo de agradecermos
discretamente
por tudo que temos
e por tudo que teremos.
Páscoa é um sentimento
nos nossos corações
de esperança e fé e confiança.
É dia de milagres;
é dia dos nossos sonhos parecerem
estar mais perto,
tempo de retrospecção
por tudo que tem sido
e uma antecipação de tudo que será.
E é hora de lembrar
com amor e apreciação
as pessoas em nossas vidas
que fazem diferença...
Pessoas como você!!!
Anna Marie Edwards
Fonte:http://ilove.terra.com.br/lili/palavrasesentimentos/mensagem_pessoas.asp

A vida no contexto musical

Na verdade a música faz parte da nossa vida desde os primeiros dias do nascimento. Através dela, temos os embalos das primeiras cantigas de ninar. Na minha vida a música entrou quanto tinha onze anos de idade através da banda municipal do município (Vila Maria). As melodias, os compassos, os ritmos, o entrosamento, e certamente a disciplina rigorosa, fizeram com que me torna-se, na época, uma pessoa mais calma, pensativa, cumpridora dos horários, e principalmente, o respeito pelo outro.  
Considero a música o equilíbrio entre o corpo (matéria) e a alma, pois sabe-se cientificamente de todo o beneficio que ela nos oferece em todos os sentidos.  Em uma sala de aula utilizo muito melodias para fazer os alunos entenderem “decorarem” o conteúdos através de refrões que liguem de uma ponta a outra. De certa forma, percebo que eles compreendem de uma maneira muito diferente e significativa.

 A música sugerida, neste blog, nos faz refletir o quanto nosso pensamento pode ser complexo, imaginável, e dentro desta imaginação não há repressão, e sim expressão de todas as formas.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A música está presente em nossas vidas



http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/Image/conteudos
/imagens/portugues/2music.jpg

A música nos ajuda a refletir sobre ideias, temas, assuntos em geral e até mesmo sobre nós. Ela está presente em todos os momentos de nossa vida. Ela faz com que conheçamos melhor nossos sentimentos e nossa maneira de ser. Ela é expressão dos nossos sentimentos e uma forma de reflexão do que está acontecendo ao nosso redor. Ela também faz críticas, representa uma classe social, ...


Gosto muito de reunir as disciplinas que trabalho (Ciências e Ensino Religioso) com música. Por exemplo, trabalho a música Rei Leão (Disney) quando falo das diferenças entre seres bióticos e abióticos, a música A ciranda da bailarina quando falo de seres unicelulares e pluricelulares, a música Planeta Água, Preserve (Ultramen), entre outras. Nas aulas de Ensino Religioso, neste ano trabalhei a música Em prol da vida de Padre Zezinho, que trata da Campanha da Fraternidade, a música Depende de nós quando foram trabalhados os valores perseverança e zelo.



terça-feira, 12 de abril de 2011

http://
A música nos faz comparar a "força do pensamento" com a "força da leitura". A leitura, assim como o pensamento, nos faz pensar, imaginar, nos transportar. E dessa forma podemos viajar e conhecer o mundo todo, sem sair do lugar.

segunda-feira, 11 de abril de 2011




A foto a seguir mostra os trabalhos sobre células realizados pela turma 72 da E.M.E.F. Hygino Coelho Portella, nas aulas de Ciências.
TRIBUTO AO LIVRO

(poeminha do prazer)

O sumo prazer humano

Sente o ser que é seduzido

Não apenas pela leitura

Mas, sobretudo, pelo livro

Porque o livro é o corpo

E a leitura, o espírito...

Bruno Bezerra


ACESSE http://www.educarparacrescer.com.br/ e veja dicas de leitura.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sempre gostei de ouvir histórias contadas ou lidas. Ouvir uma história da professora sempre foi um prazer. Trabalho com Língua Portuguesa com 6ª, 7ª e 8ª séries e uma das maneiras que costumo utilizar para fazer os alunos tomarem gosto pela leitura, é ler, a cada semana, no início da aula um conto ou uma história interessante, sempre citando o autor mostrando a fonte. Neste ano comecei a trabalhar mais tarde (há duas semanas), porque estava em licença maternidade e os textos que li para eles foram "Bruxas não existem" do Moacyr Scliar e "A Origem das Revespécies" da Maria Amália Camargo da revista Nova Escola - edição especial, vol.5, da Editora Abril.


Os alunos gostam muito de ouvir, mas as histórias a serem lidas não podem ser muito extensas e precisam ser interessantes, precisam chamar a atenção. Às vezes os textos provocam discussões e comentários, às vezes apenas reflexão individual, às vezes nem sequer agradam... Os textos que mais gosto de ler para eles são os humorísticos, estes sempre acertam em cheio o gosto dos alunos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Participar do curso Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade está me oportunizando conhecer melhor a EAD. Esta modalidade de Ensino é desafiadora, porque me faz aprender algumas tecnologias que não dominava. Além disso, posso estar em contato com outras pessoas que, mesmo distantes, podem trocar ideias comigo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Amigos, é a primeira vez que estou participando de um curso a distância. Espero que correspondam as minhas expectativas que são muito positivas. Bom trabalho a todos!
Maikyeli

quinta-feira, 31 de março de 2011

O Curso de Extensão Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade é oferecido para o polo da UAB, na cidade de Camargo. O Curso tem uma carga horária de 90h, distribuída em 5 módulos, na modalidade de Educação Aberta e a Distância (EAD) mediado por computador.
Para mim está sendo a primeira vez que participo de uma EAD, fiz minha graduação e pós-graduação em ensino regular, e agora resolvi participar deste curso "Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade curso de extenção dos pólos da UAB - Camargo, pois acredito que vai ser muito útil para o planejamento das minhas aulas e até mesmo para entender melhor como é esta nova modalidade de ensino.
                                                                         Ana Paula.